Domingo, 23 de Julho de 2006
Chegado o fim deste segundo semestre é tempo de fazer um balanço desta etapa tão importante neste ano de Especialização em Supervisão.
Começo por partilhar a opinião dos colegas de que esta disciplina deveria ser leccionada desde o primeiro semestre e não como disciplina de opção. O contributo que ela nos prestou seria muito mais profícuo se tivessemos tido a possibilidade de a frequentar desde o início.
Ela foi imprescindível nas nossas consultas e, com a ajuda da superprofessora, conseguimos tirar o melhor partido que pudemos.
A nossa labuta começava no final das tardes de segunda-feira e o nosso entusiasmo era de tal forma que, terminada a aula, a professora mandava-nos embora, pois não havia pressa para sair e ninguém arredava pé da sala.
A ela devo a consciência de que face às novas tecnologias eu sentia-me uma aNETfabeta. A minha relação com o computador era um pouco distante, i.e., nunca tinha muito tempo para lhe prestar atenção, mas "o vício" apoderou-se de mim e,agora, é o meu fiel instrumento de trabalho diário.
O entusiasmo começou pela construção dos nossos blogs, seguiu-se o desafio da elaboração das webquests e depois a entrada no universo da plataforma do moodle, o portefólio, ...
Visitámos diversos motores de busca, falámos sobre problemas e cautelas da pesquisa na net, consultámos links ligados à investigação académica e à educação... Constatámos que, apesar dos perigos que a net pode oferecer mesmo aos mais acautelados, é indubitavelmente um espaço de partilha e prazer sem igual.
Esta forma de construção da aprendizagem contribuiu para que gradualmente fôssemos fazendo as nossas investigações e, ao mesmo tempo, elaborássemos os nossos documentos de aprendizagem.
Esta disciplina contribuiu decisivamente para a minha integração plena no mundo das Novas Tecnologias e para isso contribuiu a disponibilidade dos supercolegas, com a partilha de ideias e opiniões.
Mas os meus maiores e sinceros agradecimentos vão para a Professora Maria João a quem atribuo o epíteto de SUPERPROFESSORA. Foi a ela que eu recorri , sem angústia e sem receio, para tirar as minhas dúvidas mais básicas e elementares e foi ela a grande impulsionadora do meu entusiasmo de todos os alunos.
Não houve tempo para fazer mais e melhor, da minha parte, e disso tenho consciência, mas tudo o que aprendi devo a uma
grande professora, que merece todas as estrelas.
Até já... até sempre...
Um beijinho da aluna
Ermelinda Silva
sinto-me:
Sábado, 22 de Julho de 2006
Há uns tempos a professora Maria João falou sobre o
Projecto Vercial. Na altura fui dar uma espreitadela, mas a falta de tempo impediu-me de fazer qualquer comentário.
Como o tempo está a findar, não queria deixar de dizer algo sobre o interesse que este projecto oferece, na medida em que se trata da maior base de dados sobre Literatura Portuguesa.
O mentor do Projecto é o José Leon Machado, um colega que tirou a licenciatura comigo na Facfil e é uma das pessoas com mais capacidade que eu conheço para divulgar o que há de melhor na nossa literatura, não fosse um dos seus grandes apreciadores.
Para saberem mais consultem
http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/vercial.htm.Boas pesquisas!
sinto-me:
Domingo, 16 de Julho de 2006
Ainda a propósito do I Encontro sobre e-Portelólio, a manhã de 6ª-feira foi preenchida com várias comunicações rápidas, pois as dúvidas e os comentários eram inevitáveis e o tempo não permitia essa disponibilidade.
O excesso de participações impediu que assistisse a todas as comunicações, pois estavam divididas por dois auditórios em simultâneo. Apesar disso, procurei estar onde achava que ia encontrar aquilo que mais me interessava.
Das participações que assisti gostei particularmente da proferida pelas professoras Judite Almeida e Flávia Vieira com o título "Ler portefólios - Como e para quê?".
Como ferramenta de aprendizagem e avaliação, a contrução do portefólio permite aceder aos processos de construção, onde o aluno tece considerações críticas sobre o trabalho realizado,mas onde, também, de forma mais ou menos indirecta, deixa transparecer atitudes e valores. No contexto para que aponta o título desta particapação ler um portefólio será interpretar um percurso de aprendizagem e também, através dele, conhecer melhor quem aprende.
Esperava, no entanto, que mostrassem exemplos de portefólios já elaborados, o que não aconteceu e por isso ficou um pouco aquém das expectativas de quem assistiu.
sinto-me:
Quinta-feira, 13 de Julho de 2006
" Os analfabetos do séc. XXI não serão aqueles que não sabem ler e escrever, mas aqueles que não sabem aprender, desaprender e reaprender"
Alvin Toffler
Esta frase pode muito bem perfilar o nosso papel como agentes num processo de aprendizagem contínua. Conscientes que o mundo da informação gira numa espiral com um diâmetro cada vez maior, é infalível o nosso envolvimento, se não queremos ficar absoletos.
Hoje, assisti à 1ª parte do I Encontro sobre e-Portefólio e do que pude testemunhar há imensa gente interessada em saber como fazer, como desenvolver, como aplicar, como testar, ..., o portefólio.
As comunicações foram muito interessantes no sentido de que elucidaram alguns aspectos menos conhecidos e que estão em fase de aplicação.
Falaram-se das enumeras vantagens do uso do portefólio, quer no ensino quer no ramo profissional.
Amanhã (que já é hoje) virá a 2ª parte.
A promessa é de que direi mais sobre o assunto
sinto-me:
Domingo, 9 de Julho de 2006
Na quinta-feira, tivemos uma aula suplementar que pretendia ser para consolidar os conhecimentos de aulas anteriores.
Uma vez mais a professora foi espectacular em arranjar um tempinho para aqueles que têm mais dúvidas nesta matéria.
Eu tive oportunidade de tirar as minhas dúvidas e os colegas também.
A professora frisou, uma vez mais, o potencial das novas tecnologias ao serviço do ensino e da aprendizagem. Falou da experiência do sistema "Blended Learning" como um sistema de aprendizagem mista e da importância cada vez maior da implementação deste tipo de ensino.
As nossas dúvidas desfazem-se quando a professora fala da sua experiência com sucesso que teve com turmas nesta modalidade.
Ainda sobre o "moodle", esta plataforma tem,de entre muitas vantagens, a capacidade de fomentar a interacção e a colaboração mesmo à distância. Tal como disse a professora, "a distância geográfica e temporal é nula, desde que o suporte da Internet seja possível".
Tudo o resto fica por nossa conta: investigar, desenvolver, reflectir, aplicar, partilhar,...
Estou cada vez mais convencida que o futuro do ensino não pode deixar de investir nesta potencialidade.
Mãos à obra, amigos!
sinto-me:
Segunda-feira, 3 de Julho de 2006
Hoje a superprofessora, pacientemente, voltou a recapitular algumas das tarefas que tínhamos aprendido em aulas anteriores. Alguns dos alunos têm conhecimentos muito básicos nesta arte de navegar, como é o meu caso. Mas com uma "Supermestra" como a nossa não há quem fique a ver navios.
Eu, pecadora me confesso, não tinha tido ocasião de fazer o TPC.
Mas, prometi a mim mesma que não descansava enquanto não inseria o material que já tinha recolhido.
Estou entusiasmada e satisfeita com o meu trabalho.
Ainda não está pronto, é somente mais um passo em frente.
Obrigada pela ajuda e entusiasmo, superprofessora
sinto-me:
Segunda-feira, 12 de Junho de 2006
As funcionalidades da plataforma moodle coloca-nos desafios importantes. Precisamos de tempo para explorarmos o quanto de benefício trará para as nossas aulas. Estes novos caminhos abrem-nos perspectivas para um ensino mais diversificado e de melhor qualidade.
Temos que apostar na formação a sério e pôr a escola a mexer!!
Preciso de saber muito mais para aplicar no próximo ano lectivo.
sinto-me:
Estive a consultar os sites que a Professora Maria João me indicou sobre Portefólios digitais e acabei por me inscrever no "Encontro sobre e-Portefólio" na UM, a relizar-se nos dias 13 e 14 de Julho.
Para quem estiver interessado deve consultar
http://www.revista-til.net/afi/
sinto-me:
Terça-feira, 30 de Maio de 2006
Acabei agora de ler as cópias sobre a exposição que a Professora Marildes Marinho vai proferir amanhã/hoje.
Não me apetece ir descansar sem que primeiro deixe o meu testemunho sobre o que hoje aprendi nesta disciplina e o que isso representou para mim de mais-valia.
O encontro com o Professor Luís Filipe Barbeiro, da ESE de Leiria, foi muito interessante na medida em que nos pôs a reflectir sobre a importância das TIC como uma "nova prática da escrita" e os desafios que coloca à Escola - "rejeição ou apropriação"?
É inquestionável que se trata de um processo de apropriação!
O que tenho vindo a aprender nesta disciplina prova que, efectivamente, as novas tecnologias permitem-nos configurar novas potencialidades/instrumentos de trabalho, prefigurando uma pedagogia mais activa e perfilada de saberes construtivos.
As potencialidades do uso de Webquests como uma ferramenta inovadora vai ao encontro de um espaço de aula mais dinâmico e facilitador de aprendizagem, porque é motivador.
Hoje, mais uma etapa foi conquistada com a exploração da plataforma e-learning o moodle. As potencialidades que este espaço nos pode oferecer parece ilimitado.
É um mundo que eu pretendo explorar e usufruir em prol de um processo de enriquecimento pessoal e profissional.
É indiscutível que muito tenho de aprender. Mas lá chegarei!
sinto-me:
Segunda-feira, 24 de Abril de 2006
A propósito das minhas pesquisas para o trabalho da disciplina de Investigação, encontrei informação interessante sobre o "Portfólio Europeu de Línguas".
Baseado no Quadro Europeu Comum de Referência, é um documento europeu oficial que pretende apoiar os cidadãos em situações de mobilidade. Nele se apresentam e descrevem as competências em línguas estrangeiras tanto em contexto de educação formal como em qualquer outra situação.
A informação relativa a este assunto é importante na medida em que começa a haver nas nossas escolas um quadro de alunos com um perfil diferente do habitual. Refiro-me aos filhos dos imigrantes e que têm no curriculo a Língua Portuguesa/Português como língua não materna.
Como professores em formação e, conscientes que queremos uma escola de sucesso, é sempre bom estarmos atentos aos desafios da escola actual.
A pesquisa foi aliciante.
sinto-me: